O novo polo da economia pernambucana, o Complexo Industrial Portuário de Suape, contudo, mesmo entrando quase na sua quarta década com mega investimentos, como o Estaleiro Atlântico Sul e a Refinaria Abreu e Lima, fez pouco pelo meio ambiente, apesar de ter como cláusula pétrea, a preservação de 50% da mata nativa da região. Seu passivo ambiental já beira os R$ 16 milhões. E ainda há problemas importantes a serem resolvidos, como a destinação final de seus resíduos sólidos.
Ao que se sabe,Suape não faz o tratamento e a transformação de seu lixo em seu próprio território. Esses resíduos sólidos são exportados através de duas empresas contratadas (Fontes Anonimas)
Não há um levantamento preciso de quanto desse lixo especial sai de Suape mensalmente nem o valor gasto pelas empresas para mandar esses resíduos para fora dos limites do estado. O fato é que sai caro, e além de ser um problema ecológico, torna menos competitivo o complexo.Existem empresas totalmente capacitadas para realizar a finalizacao destes residuos,por exemplo, é um bom exemplo de como poderia ser, caso houvesse alguma coisa nesse sentido dentro do próprio porto.
A empresa da Bahia faz parte de um “velho colega” de Suape, o Complexo de Camaçari, que teve seu desenvolvimento em um período anterior ao boom econômico que hoje ronda Pernambuco. Estando lá dentro, o lixo industrial atravessa poucos quilômetros até chegar ao centro de transformação da companhia. Os resíduos líquidos,que em Suape, com exceção de produtos tóxicos especiais, é tratado e despejado no mar, vão direto para a Cetrel por tubulações ligadas às empresas, tornando esse tratamento obrigatório, além de mais barato, bem mais lógico.
“Realmente, não faz sentido não ter isso ainda hoje em Suape. Não há porque mandarmos esse lixo para tão longe”, admitiu o gerente ambiental do complexo de Ipojuca.